domingo, 24 de fevereiro de 2008

Vento

Voltando a escrever depois das comemorações de meu nascimento...

É simplesmente impossível não ter a vontade de desbravar novos caminhos rumo ao conhecimento depois de ler "On the road" (é... falo desse livro denovo).

O que as estradas podem trazer pro viajante? Ele tendo de se virar sozinho, claro que com algumas poucas ajudas. Acho que o sentimento da liberdade, o poder de se ver nos rumos do vento em sua fúria, ou mesmo em seus carinhos nostrazem grandes surpresas. Então ele, passando e se sobressaindo por muitos momentos começa a saber um pouco mais sobre o seu hambiente, mas principalmente, sobre ele mesmo.

É bem provável que o maior problema do Homem (o ser humano individualizado) seja a falta de auto-conhecimento, levando à falta de confiança em si mesmo, baixando sua auto-estima, corroendo os muros de suas certezas, e desmontando-o.

Talvez seja só um sonho, mas quem sabe, um dia, ele possa pegar a estrada e conhecer essa gigantesca nação que tanto tem a mostrar, mas que em sua baixa auto-estima, não seja tão bem vista. Assim como ele.

Mas o melhor de tudo, é quando se está no carro, na estrada, e você senti o sopro do vento batendo contra sua cara, e ti dizendo um bocado de certezas em um unico e bem pessoal dialéto.

Ponha uma música que te faz sentir vivo (antes de mais nada) - nesse momento, escuto Atônio Carlos Jobim e Elis Regina... dois artistas brasileiros, com um estílo musical nacional bem parecido com o jazz americano das estradas de Kerouac, a Bossa Nova.

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