quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A Dança dos Deuses


O futebol como Cultura...
O Futebol como metáfora da história humana...
O Futebol como sígno identificador de clãs e suas adversidades...
O Futebol como metáfora da Guerra...
O Futebol como arma contra a Guerra...
O Futebol como música...
O Futebol como Arte...
O Futebol como embaixador brasileiro na Europa e no mundo...
O Futebol como Vida...
O Futebol como Paixão...
O Futebol como o âmago de um ser...
O Futebol como a política do pão e circo...
O Futebol como arma contra os ditadores...
O Futebol como diversão...
O Futebol como campo de batalha...
O Futebol como o Brasil...
O Futebol como Semiótica...
O Futebol como aliança...
O Futebol como um reino...
O Futebol como economia...
O Futebol como reflexo do Mundo comtemporâneo...
O Futebol como vitória...
O Futebol como derrota...
O Futebol como um ser-vivo que respira...
O Futebol como Mito...
O Futebol como Lenda...
O Futebol como Realidade...
O Futebol como Paz...
Simplesmente, o Futebol em todos os pensamentos científicos!

A Dança dos Deuse - Futebol, Cultura e Sociedade

Leiam

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

viva La vida... Loca?


Como sempre gosto de ressaltar neste blog... Detesto críticos! Geralmente são chatos e saudosista que acham que possuem o poder de dizer para o mundo o que se deve ou não escutar, visitar, ler ou ouvir. Se acham no direito divino de dizer o que é bom, ou que não o é. Prefiro que esses especialistas (muitos deles frustrados) ANALISEM e coloquem suas opiniões de um modo que respeitem a visão do artista, que tem tem entendê-lo. Não é a toa que gênios como Da Vinci, Kubrick e Chaplin sempre fossem esculachado pela crítica. Os saudosistas sempre negam o novo... e cai entre nós: aquela máxima do meio cinematográfico que diz "Tudo o que é bom já foi feito" é coisa pra idiotas. I feel so!

Bom, iniciei esse post com o intuito de ANALISAR um álbum que muito me agradou, mas nem tanto à crítica. Segundo alguns, faltou espírito, alma, coração, ao novo CD do Coldplay intitulado de Viva La Vida or Death and all his friends. De primeira a minha pergunta é: Ãh? É o que, galinha?

Provavelmente falte espírito, alma e coração às pessoas que o escutam. Vejo a musica (assim como as outras artes) como um instrumento que toque o espírito e a alma das pessoas, e não algo com uma "Áurea", como já diria o chato-mor Theodor Adorno.

Tá bom, dou meu braço a torcer, eu acredito que há sim uma áurea na arte, mas não como o chato-mor fala. Acredito que a obra possa, sim, transformar as pessoas, brincar com suas emoções... mas mudar um universo... acho q a arte precisa de uma ajudazinha pra tal coisa.

Enfim... voltando ao Coldplay. Tudo bem que esse possa não ser O grande álbum do Coldplay... mas o vejo como um ensaio para o que está por vim. Enquanto o forte dos outros são as individualidades das músicas, sinto, nesse álbum uma maior obra, além da simplificação de análise das faixas. Vejo-o como uma metáfora da vida pelos ouvidos e sensações dos integrantes do Coldplay. Um álbum que se deixa experimentar mais a batida, os efeitos de guitarra, a entrada de novos instrumentos clássicos de corda e o eletrônico. Vejo o álbum como um livro, ou um filme documentário com ensaios sobre a vida segundo o Chris Martin.

Ao abrir o encarte do CD e colocá-lo para tocar (Sim, Compact Disk, vocês lembram disso, ou se satisfazem só com a MP3?), o quarteto apresenta, com a produção de Briam Eno apresenta seu ensaio. Com um Fade In a musica nasce em sua primeira faixa, Life em Technicolor, o moderno se une ao tradicional, o eletrônico surge e se mistura com a bateria, o baixo e a guitarra e já no meio, o gemido de Chris Martin apresenta o Coldplay instrumental, mas forte e vigoroso, assim como o sol nasce (engraçado, essa música me lembrou Where the streets have No Name do U2, a mesma sensação... experimente).

Na desenvoltura do Álbum, o Coldplay fala sobre as noites londrinas, as pessoas perdidas em pensamentos longiquos, mas que são necessário, os amores e seus regentes, e principalmente falando sobre os problemas que o mundo enfrenta... isso tudo de uma maneira sucinta, sem ser muito caricata e óbvia. Violet Hill e Lovers e Japan são um exemplo. Strawberry Swing canta um dia perfeito, um dia agradável de se viver em um mundo tão corrido e complicado como esse. E é dessa maneira que a canção faz sua jornada: suave e agradável de se escutar e cantar. Uma das melhores do Álbum.

Já no final, a faixa Death and all his friends finaliza o álbum. Após a canção, a harmonia de Life in Technicolor volta. Sua essência eletrônica -aparece e vai embora com um Fade Out. Assim como a morte de uma vida agradável.

Acredito que esse álbum finaliza uma etapa na vida da banda. Não sei, mas me deixa a sensação que essa banda, que a cada álbum vem se amadurecendo, experimentando, achou um bom caminho a trilhar, e talvez seja marcada na história da música pop, assim como seus influentes Radiohead e U2...

Ah sim... aos amantes da MP3... vejam o encarte do álbum... a capa é o quadro da época da revolução francesa de Eugène
Delacroix intitulada A Liberdade. Por dentro, há mais. A "Vida" do Album do Coldplay não está só nas músicas... seu encarte também trás informações