quinta-feira, 27 de março de 2008

Sim, o Rio de Janeiro continua lindo! (2ª Parte)


Tentando ser mais objetivo...

Amanheceu o segundo dia, e o céu do Rio de Janeiro continua azul, com um forte sol iluminado toda orla, o centro e o Redentor. Nos levantamos cedo. Pegamos o metrô e dessemos na estação Catete. Lá saimos em frente ao Palácio do Catete, antiga sede do governo brasileiro, onde se ensaiou os primeiros passos da República Federativa do Brasil, e onde Getúlio Vargas se suicidou. Hoje transformado no Museu da República, o ponto eu referencio, ótimo lugar para se aprender muito sobre parte da história da nossa política.

Ao chegar por lá, as 10h, o palácio estava fechado. Descontente procuramos um canto para tentar passar um tempo. Era o centro do Rio, e achamos um barzinho chamado Bar do Getúlio. Não era o bar que o nosse ex-presidente fazia seu "Happy-hour", muito menos o bar frequentado por Carlos Lacerda. Mas é o bar que resgatou toda a memória do local, com charges proibidas na época da ditadura de Vargas na década de trinta, fotos da época, e principalmente a ambientação. Pedimos um chopp. Mais uma delícia do Rio. La conversamos um pouco sobre história com um jovem garço que nos ensinou e disse pra fazer um percurso que seria os passos da familia real no Brasil, e da época imperial.

Pois bem, depois de 3 chopps pra cada, pagamos a conta e fomos visitar o local... A sensação de andar pela antiga sede do governo é embreagante (não, não era o chopp). Não há como não ficar enfeitiçado pelo radio antigo tocando músicas das campanhas políticas de Vargas. Ou fotos dos Barões e suas vestimentas antigas, primeiros donos do palácio. Dava pra sentir os seus fantasmas rondando as salas. E por falar em fantasma, o climax está ao entrar na anti-sala onde está a roupa usada por Vargas na noite de seu suicídio, e o seu quarto. Um clima fúnebre, frio, e tocante, ao som da leitura da carta de suicídio e de uma música funebre de Villa-Lobos cujo o nome me foge a memória.

A cada passo dado para sair, tentei fugir um pouco da maresia histórica que o local me envolvia. Para relaxar um pouco, andamos pelos jardins do palácio, com gigantescas palmeiras imperiais que atingia 20 metros de altura, fontes, um belo jardim, crianças que brincavam e velhos que liam jornais e discutiam política nos bancos muito bem conservados. Deixamos o museu e decidimos... vamos voltar ao Bar do Getúlio e beber mais uns chopps. Maravilha! Fizemos, mesmo contrariados pela cunhada.

Voltamos a Copacabana, almoçamos e fomos direto para o Leblon. O bairro mais charmoso do Rio de Janeiro. Loja de grifes famosas, segurança por todo o percurso, tudo girava bem no Leblon. Atingimos as calçadas da praia, e andando chegamos em Ipanema. Praia de mulheres lindas, brilhando e despojando toda sua beleza pra todos os marmanjos que queiram ver (e quanto eu ví). A tarde caía, e achamos a rua do poeta... rua Vinícius de Moraes. Entramos nela e lá achamos o espirito do poeta, as garotas de Ipanema, as mulheres, música e letra de Vinícius. Descemos a Rua Vinícius de Moraes, fomos até a Nascimento Silva e procuramos a casa de numero 107, onde funciona o Vinicius Piano Bar. Pois bem, voltamos pra casa, botamos roupas melhores e voltamos à rua do poeta.

Primeiro, sentamos do Bar do Vinícius, onde no segundo andar funciona uma casa onde toca bossa, e lá estava acontecendo um show da Maria Creuza, cantando, adivinha... Vinicius de Moraes. Bebemos Chopp, comemos uma deliciosa picanha, e depois de um bom tempo e de boas conversas, saimos. Andamos um pouco pela rua e la vimos, o Bar Garota de Ipanema, Conversa Fiada e a Livraria Toca do Vinícius. Pegamos um Taxi e fomos até o Leblon, onde conhecemos o famoso bar Devassa. Cansados voltamos pra casa.

No dia seguinte, levantamos cedo e fomos pra praia de Ipanema, Posto 9. Encontramos com meu primo e sua noiva. Andei um pouco pelas areias, e o ví... mulher mais gostosa que já vi na vida... pena que ela me olhava como um inseto... foda-se pensei, não deixei de secá-la, nossa, permitam-me, pois um bocado de urubus cariocas pit-boys estavam de queixos caidos... imagine eu, então. Perfeita.

Aiai...

Resolvi esfriar a cabeça e tomar um banho nas aguas frias da praia carioca. Saimos e já era 14h, fomos almoçar no Garota de Ipanema. uma delícia. Estava com a camisa do Alvinegro Glorioso, o vozão, do coração do povão. E me senti em casa. Garçons cearenses vinham até mim, cumprimentavam, e mais de 6 pessoas estenderam a mão até mim dizendo "dá-lhe vozão"! Como as pessoas são inteligentes.. tudo isso em menos de 10 minutos. Almoçamos e gastamos mais de 40 reais em chopp... cada um! Dinheiro muito bem gasto. Vinicius e Tom Jobim nos abençoaram naquela tarde. Era o terceiro dia de sol na Cidade Maravilhosa, e os cariocas aproveitavam. Nós cearenses também.

A noite, foi a vez da Lapa. A essência da cultura do Rio e do Brasil. A mais famosa, claro. La se encontrava Cartola, Madame Satã, e todos os clássicos artista. Fernando Pessoa quando estava no Brasil, ia para a Lapa. Carlo Drummound de Andrade, também. E os maiores sambistas vieram de lá. A melhor música do mundo vinha de lá. E o samba do Rio 40 graus troava e faziam as pessoas vibrarem. Mas, claro, é necessário ficar de olho. No Rio, ainda tem muito "malandro" que não pode ver uma oportunidade.

O Ultimo dia!

Acordamos mais tarde... Saimos com a intenção de ver mais história. Saimos numa van e fomos ao centro do Rio. Seguimos o passo imperial. Paramos na praça do Theatro Municipal, imponente com suas colunas gregas, as câmaras municipais, todas com arquitetura clássica, da época do império, que lembra a europa francesa. Lá avistamos o Bar Amarelinho. Funcionando na Cinelândia desde 1921. Ficamos lá até as 15h, e sem exitar... é o melhor chopp do Rio, tira gostos excelentes, uma maravilha. Vale a pena ir la. Depois fomos ao Museu Histórico Nacional... esse merece um texto só sobre ele... o mais sensacional museu histórico que eu já visitei, apesar de num ter visitado tantos, mas pelo menos melhor q o dos "portuga" é. La vemos sessões sobre os indios encontrados pelos portugueses, a chegada da família real, a indapendência, o império, as guerras (Principalmente a do Paraguai, com amostra de afrescos e arsenal da época), e começo da pública. Também tendo espaço para outras exposições.

De lá, fomos direto pro shopping, onde o pessoal queria assistir uma peça de teatro. "Dona flor e seus dois maridos", com Marcelo Faria, Dado Rodrigues e Carol Castro. Todos queriam ver de perto os "famosos". Eu particularmente, não ia gastar 60 contos pra assistir essa peça. o pessoal foi, eu fiquei rodando o shopping, fui a livrarias, e depois fiquei em frente ao teatro esperando terminar. Quando me dou de conta, está o Marcelo Farias (que deve ter 1,65m de altura no maximo) conversando com o porteiro. Ele entra no teatro por uma porta que deve dar aos camarins. E depois, a Carol Castro senta ao meu lado, primeiro naum tinha reparado, mas depois me toquei. Baixinha, magrinha e bonitinha... ela parece....... igual a todo mundo... todos eles são seres humanos... que grande coisa.

Quando sairam do teatro, fomos em casa, tomamos um rápido banho e fomos ao Devassa, no Leblon. Bebemos e encerramos nossa ultima noite no Rio. No dia seguinte, domingo de Páscoa, voltamos para Fortaleza, a tempo de pegarmos o jogo do Vozão. Foi uma ótima semana. Um lindo lugar que me fez refletir mais sobre meu Brasil. E me deu mais vontade de conhecer novos lugares. O Rio encanta... o Rio enfeitiça... o Rio clama para que todos o vejam de perto. E eu, particularmente, recomendo!

Sim, o Rio de Janeiro continua lindo! (1ª Parte)


Nem Vinícius de Moraes, nem Tom Jobim, nem a Garota de Ipanema, nem a antiga República me chamavam a atenção para a nossa antiga capital da República. Desse argumento cito o Rio de Janeiro. Confesso que nunca tinha visitado, e nesse feriadão ultimo, resolvi conhecer a Cidade Maravilhosa. E ví o quanto ela brilha, e sinto o quanto ela encanta. Sim... sim, aqui farei um relato de minha breve passagem por aquela cidade que respira as poesias de Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes, assuvia as notas de Tom, lava nossa vista com as curvas de Helô Pinheiro, e nos faz, principalmente, querer sambar.

Era uma terça-feira, dia 18 de março. Um dia antes, chuvas torrenciais massacravam a capital carioca. Nuvens cobriam a nossa Fortaleza. Antes de partir, eu e meus companheiros (meu irmão, sua mulher, meu primo e a sua futura esposa) compramos aquilo que seria o primeiro passo para a essência do Rio de Janeiro: um chopp. Bebemos, embarcamos e decolamos. Após 3 horas e dez de viagem, pousamos no Galeão. Era 19:30 e meu primo estava nos esperamos. Fomos pra casa (de uma tia minha, abençoada seja ela) onde passariamos esses dias, localizada na Tijuca, um bairro central e de ótima qualidade. Conversamos um pouco nos familiarizando com meu primo Ricardo, a ajudante do lar Celestina (potiguar do Panema) e seu filho, Julio de 9 anos. Pois bem, queriamos de já aproveitar. Nos aprotamos e partimos par o primeiro barzinho que achacemos. Nos indicaram o "Garota da Tijuca". La, pela primeira vez bebi um chopp de verdade, aquele que desce tão suave quanto um gole gelado de agua em uma manhã quente e que refresca todo um corpo cansado pelo castigo do calor. E ai começou o meu Rio de Janeiro.

Saimos do bar onde fomos muito bem atendidos por um garçon cearense e fomos pra casa, o proximo dia seria de grande movimento.

Amanheceu e o relógio marcava 9 horas. O ceu estava limpo, como o Rio não via a quase duas semanas. Nesse quesito, fomos abençoados pela sorte. Queriamos que o sol brilhasse por toda nossa visita. Puxei o ar com força e senti o cheiro diferente da cidade. Um cheiro bom, de história, de cultura, de "malandragem", mas principalmente, de cidade. Nos arrumamos e entramos no carro. Fomo direto conhecer o principal ponto turistico do Rio: o Cristo Redentor. Pagamos R$ 36 reais por cabeça elo passeio do bonde que leva ao corcovado. Nos misturamos a inúmeros turistas do mundo todo querendo conhecer a mais nova maravilha do mundo contemporâneo.

A subida parecia mais um trailer do que poderiamos esperar do Corcovado. A vista espetacular da cidade. de vez em quando, um trecho aberto mostrava um pouco do imenso Rio de Janeiro. E na primeira vez que tivemos uma vista mais limpa da cidade do alto, mas ainda no bonde, um Ohhhh dos turistas foi expressado, uma vista que causa arrepios. Um grupo de Samba cantando "você pagou com traição, a quem sempre te deu amor" (não me lembro o nome da música, me ajudem). Chegamos ao topo do Corcovado, e o que mais queriamos era subir mais, ficar aos pés do Cristo, e ver toda a cidade. Subi, e subi, e esqueci dos companheiro, até o topo. E lá parei. Assim descobri, que a maravilha não é o cristo, mas a vista que ele achou para com suas mãos abençoar toda aquela cidade maravilhosa. Por um tempo passei la, tirei fotos e desci.

Saimos, sentamos em um quiosque e bebemos mais um chopp. Decidimos ir, então pra Copacabana, o bairro mais tradicional do Rio. Pegamos, então um taxi, chegamos à Av. Atantico, passamos em frente ao imponente Copacabana Palace. Fomos até o apartamento dos tios de minha cunhada. La sua tia, uma senhora muito simpática, nos apresentou o bairro de Copacabana, a pé. Sim, sim, esse lado do Rio é muito seguro. Nem lembrava dos noticiários de violência. Pela Av. Nossa Senhora de Copacabana, conhecemos muita coisa, e almoçamos no Solario, restaurante self-service. Andamos bastante, conhecemos mais bares cujo nome não me lembro, mas de chopp inesquecível. voltamos pegamos o metrô e fomos para casa, descançar 10 minutos e sair, pois, seguindo o programa, iamos conhecer o Gigante: o maraca, Estádio Maracanã, assistir ao jogo Flamengo x Nacional.

Era 21h, estava em cima da hora do jogo. filas enormes. Polícia agindo como o Cap. Nacimento do Tropa de Elite para organizar a fila ("Todo mundo, um atras do outro, bando de Filhos da Puta. Quem não obedecer vai levar porrada e vai pro fim da fila. Tão ouvindo?! Façam fila porra!"). Não achei ruim, pelo menos organizou. Compramos o ingresso, o jogo já havia começado. mas nada de gols. Entramos na correria. Mas a cada passo sentia um frio na barriga, vendo imagens na minha cabeça que só vi pela TV. Veio a imagem de Belline levantando a taça de campeão do mundo, Pelé marcando o milésimo, das torcidas de Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense. Imagens dos confrontos entre, Zico e Roberto Dinamite. Os dribles de Garrincha. Mas principalmente, antevi o movimento que a Copa do mundo de 2014 fará naquele estádio.

Fora um momento sublime pra mim, que por todo o momento me senti mais saudosista que qualquer louco por futebol que o mundo e o meu Brasil já produziu. Pra onde eu olhava, me lembrava de uma imagam. Mal prestava atenção ao jogo que corria aos gritos fanáticos da torcida flamenguista (lembrando muito a torcida do meu vozão). Vi no gramado Giggia correndo e descendo pelo flanco direito, em diagonal, chegando perto do gol de Barbosa, entrando sozinho, deixando os zagueiros brasileiros para traz, chutando para o gol, onde a bola passou por baixo do corpo do nosso goleiro e calando, ensurdecedoramente o Gigante. O Uruguai era campeão do mundo em 1950, causando aflição nacional.

No jogo, Flamengo venceu por 2 x 0. Demoramos a sair, pois queriamos esperar os 40 mil torcedores sairem primeiro. e deixamos o estádio. Descansar e aproveitar o próximo dia.

P.S. Itaipava... sensacional.

Continua...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Sim... Eu continuo a escrever!!

Bom pessoal... há muito não escrevo, mas isso foi por causa do meu isolamento para o conhecimento de uma das mais belas cidades do mundo... Nosso Rio de Janeiro.

Sim, Sim... me impressionei demais com a Cidade Maravilhosa, que se desmitificou para mim. Violência Zero, não escutei uma sirene, e nenhuma diferença com a minha Capital Cearense.

Logo mais postarei sobre a viagem... agora vou ficar escutando Antônio Brasileiro Jobim e Cartola!!

Em breve, Rio de Janeiro aos meus olhos!

P.S. Ultimo filme visto - Batismo de Sangue - Recomendo a qualquer estúpido que um dia já defendeu a ditadura, como já ouvi algumas pessoas defenderem (pessoas sem nenhuma noção da realidade, digo)

sábado, 15 de março de 2008

Amor Existe???

Esse texto é uma explicação química pro "Amor"...


Por traz de um "eu te amo" existem mais implicações do que uma corajosa declaração de amor. Quando se diz "eu te amo", quando se faz amor, quando se sente prazer, o cérebro produz reações químicas específicas. Mas isso não quer dizer que sentimentos amorosos e afetivos sejam apenas conseqüências de situações biológicas. Hoje, graças ao progresso de uma ciência revolucionária, a neuropsicobiologia, conseguimos provar finalmente que sentimentos de cólera, amor, admiração e etc, correspondem a realidades físicas, químicas e hormonais. Cada uma das células nervosas é uma verdadeira fábrica que sintetiza moléculas com informações particulares: a dopamina age sobre o prazer, a acetilcolina sobre o centro do orgasmo, a serotonina sobre o humor, etc. O hipotálamo supervisiona o tônus do desejo sexual, regula a secreção dos hormônios sexuais, controla as atitudes instintivas de sedução e é responsável pelo amor. O sistema límbico (cérebro emocional) coordena o lado sexual e sentimental: ele torna o encontro amoroso sensível, memoriza os afetos e é o centro do orgasmo. O neurocortex (cérebro inteligente) permite a realização do ato sexual, mas é também responsável por nossos fantasmas, pela nossa cultura erótica, os requintes amorosos, a estética, os tabus e as culpas. Você conta suas conquistas amorosas com o hemisfério esquerdo do cérebro que é racional e lógico, e sente prazer com o hemisfério direito que é o da emoção, da intuição e da estética.Ter uma vida cerebralmemnte harmoniosa depende da boa relação entre esses dois lados.

A ANFETAMINA DO AMOR

Um estudo experimental revelou que, quando a gente se apaixona, o cérebro secreta a feniletilamine, a chamada "anfetamina do amor" que faz desaparecer bloqueios, inibições e sensuras, permitindo, assim, a própria paixão. Os hormônios internos também reagem: aumenta a produção dos hormônios sexuais e tiroidianos, da insulina e do cortisol (hormônio de defesa do organismo que estabiliza o humor). Tudo isso é regulado pelo hipotálamo em relação ao cérebro emocional, sem que o neocórtex possa interfirir para ajudar a compreender o que se passa. Claro que este estado de excitação não dura a vida inteira. Mas ainda se vê casais comemorando sua bodas de ouro. Como isso é possível, então? Passada a fase de excitação, instala-se no cérebro um estado que pode se chamar de "euforia-dependência". A presença da pessoa amada proporciona alegria interior e serenidade. Esta presença torna-se cada vez mais necessária e indispensável.

É a mesma dependência que se observa nas pessoas viciadas em morfina. Quem ama vive drogado de endorfina (morfina produzida pelo próprio corpo). Mas se o toxicômano precisa aumentar cada vez mais sua estimulante dose de morfina, o organismo de quem ama não pode secretar ilimitadamente endorfinas. Quando ele alcança seu limite, ele produz endorfina apenas de maneira excepcional. É neste ponto do relacionamento que alguns casais acabam brigando. Os casais unidos, ao contrário, são aqueles que conseguem excitar mutuamente seu sistema de prazer, evitando a monotonia e o costume da vida em comum. Não é à toa que vários conselheiros conjugais recomendam a introdução constante de novidades e surpresas na vida a dois. Paradoxalmente, os casais mais passionais, podem viver juntos mais tempo devido às crises freqüentes que levam a apaixonadas reconciliações.

Em compensação, durante o rompimento, o comportamento da pessoa abandonada se parece com o do drogado na falta de morfina: ansiedade permanente, insônia, irritação, problemas diversos seguidos de uma fase de apatia, prostração e desinteresse pelo mundo. Todas as pessoas que passaram por um choque afetivo ou um abandono amoroso falam de seu sofrimento. Este sofrimento moral, e não físico, é bem conhecido dos psiquiatras que tratam de depressão, e é tão ou mais real quanto a dor que se sente num braço ou no estômago. Esta reação depressiva, às vezes muito importante, é causada pela falta de endorfina. E quando se disfarça a solidão descontando na comida, é a falta da endorfina que nós estamos tentando suprir.

FRUTAS, CEREAIS E CHOCOLATES PARA CONSOLAR

Mesmo inconscientemente não é por acaso que se procura consolo em algumas frutas, em particular nas cítricas e nas vermelhas. Isso devido ao seu teor de açucar e de vitamina C (anti-stress e anti-fadiga). Não hesite em consumí-las quando você estiver mal. Outra atração são as oleaginosas e os cereias, que possuem uma substância indispensável ao equilíbrio do sistema nervoso: o magnésio, cuja falta se traduz por nervosismo, problemas de sono e angústia, acompanhados de sensação de mal-estar.

Também não é por acaso que 80% dos desiludidos amorosos se consolam com chocolate. O cacau é rico em magnésio e também em feniletilamine (anfetamina do amor), em triptofanina que, absorvida pelo organismo, provoca uma série de transformações e em serotonina, importante na regulação do humor. Por isso não é absurdo considerar o chocolate como remédio para os males do amor. Além do mais, seus efeitos secundários são menos nocivos do que os dos antidepressivos clássicos.

O AMOR É BOM PARA TODOS

O amor é um ótimo tranquilizador do nosso sistema nervoso. Ele é, acima de tudo, um momento em que medos, angústias e inquietudes são esquecidos e as consequências nocivas de eventuais preocupações em nosso corpo são abolidas. Através da produção de endorfinas secretadas em quantidade pelo cérebro durante o ato sexual, o sistema nervoso central provoca uma certa euforia, qualificada às vezes de "beatitude".

Hoje sabe-se que a atividade sexual regular é recomendável aos cárdiacos, pois ela diminui o nível de stress (principal inimigo das coronários), sem, contrariamente ao que se acreditava, sobrecarregar essa parte do organismo. Mas o benefício do amor físico não é reservado somente aos cardíacos! A descarga hormonal, sexual e nervosa causada pelo ato sexual tem efeitos positivos em todo mundo, pois estimula o tônus do organismo, aumenta a sua vitalidade e diminui as tensões. Fazer amor também é o melhor remédio contra a hipocondria, com a vantagem sobre os outros remédios revitalizantes de não ter nenhum efeito secundário.



Mas o amor não precisa ser necessáriamente físico. O sistema de prazer do cérebro pode ser ativado por sensações não sexuais, não físicas. Podemos sentir uma profunda serenidade com um ato de fé, ou se satisfazer plenamente escutando uma bela sinfonia ou contemplando uma escultura... Todas as alternativas são válidas!!!



Depois dele, podemos ver que, a palavra Amor pode ser trocada por várias outras... portanto, parem de sonhar... "Amor" é só isso!!!!



quarta-feira, 5 de março de 2008

Música e Cinema

A primeira, uma paixão recente... a segunda, uma história antiga...

A música pra alguns é a alma, o espírito, um gancho que leva às profundezas de certos sentimentos. E assim, também o cinema acolhe a música... desde seu início, com aquele cara no piano tocando músicas que ele preparou ara o filme, acompanhando imagens, a música vem dando maior dramaticidade à imagem em movimento...

Então veio, em 1927, O Cantor de Jazz, primeiro filme a se utilizar de uma tecnológia que revolucionaria o cinema... o Som. E o ponta-pé inicial para os filmes musicais. Assim, o áudio e o vídeo vem em constante evolução, tanto em linguagem, quanto em técnica.

Depois de ter lido uma matéria sobre trilhas sonoras no blog do Zeca Camargo, tentei me inspirar e colocar aqui minhas trilhas sonóras (orquestradas e cantadas) prediletas... Ai vai:

1. Forrest Gump (A trilha Sonora de toda a história recente americana - Blow'in the wind, Free bird, alé de outros vários clássicos)
2. Elizabethtown (Trilha Sonora pra viagem... Perfeito)
3. Jerry Maguirre (vale mais pelo The Secret Garden de Bruce Springsteen, porém, a cena com a música é realmente tocante)
4. Quase Famosos (Uma homenagem ao Rock'n Roll)
5. O Hotel de um milhão de dollares (Uma verdadeira viagem experimental do U2)
6. Pulp fiction (Como esquecer a abertura do filme?)
7. Kill Bill (A homenagem aos filmes de Cowboy e aos filmes japoneses é sensacional)
8. Curtindo a vida adoidado (anos 80 na veia)
10. Cidade de Deus (Cartola nos créditos finais é pra fechar com chave de ouro)
11. Guerra nas Estrelas (John Willians fez essa eterna música que marcou o cinema, mas a minha favorita é o Tema da Força - The force Theme)
12. O Poderoso Chefão
13. Trainsportting
14. Por uma vida menos ordinária
15. A professia (o antigo, é a música que me dá mais medo - Saca o título - Ave Satani)
16. O Iluminado (A segunda música que me dá mais medo)
17. 2001 - Uma Odisseia no espaço (A Trilha original representa a evolução numa escalada sensacional chegando ao climax com todo o som de uma orquestra moderna - isso pra 1969 - Sem falar que é uma grande homenagem à música clássica. Como esquecer a Valsa das Valquírias acompanhando a cena da estação espacial?)
18. Laranja Mecânica
19. Coração de Dragão (A musica original desse filme está em todas as festas do Oscar, e na minha opinião, muito marcante)
20. Central do Brasil (Simplesmente, adoro a música do filme... simples e tocante)
21. Blade Runner
22. A lista de Shindler
23. ET - O extraterrestre
24. Superman
25. The Wall - Pink Floyd (Não poderia ficar fora dessa lista)
26. O Senhor dos aneis - (Trilogia completa - A materialização musical do mundo de tolkien. Desafio: Duvido você ler o livro sem escutar o som de Howard Shore)
27. Casablanca (Mais por As Time Goes Bye - "Play it Sam")
28. Piaf - Um hino ao amor (Escutar La vie en Rose no arcodeon, e a garota cantando a Marcelesa... sem palavras)
29. Sem Destino
30. Corra, Lola, Corra (Música tecno com cinema moderno... foi uma mistura muito feliz e que excita muito o espectador)

Se esqueci de alguma... me lembre...

Por hoje é só!!!