sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Sunshine - Alerta Solar


Pra mim, Danny Boyle é um gênio. Um dos primeiros filmes que vi dele foi Por uma vida menos ordinária, com Ewan MacGregor e Cameron Diaz. Engraçado, com uma montagem rápida e irônica, junto com todo o texto. Ví nele toda a imagem do humanoide moderno que busca nas maneiras mais estúpidas possíveis uma maneira de sair um pouco da mesmisse. E como fugir da mesmisse sem ser estúpido? É nessa linha que Trainsportting, seu primeiro filme de sucesso internacional, segue. As viagens senscionais de jovens britânicos tentando ser um pouco menos... britânico, se é que vocês me entendem.

Há poucos dias assisti Sunshine - Alerta Solar, seu mais recente trabalho a chegar nos cinemas brasileiros, porém, vi em dvd (um erro, pois é um filme pra se ver no cinema). Ao melhor estílo Kubrick de se filmar e tentando passar a sensação de gravidade zero, com câmeras em movimentos lentos em cima de trilhos, com planos tortos que passa a sensaçãos de desequilíbrio por parte dos personágens, que vivem uma uma realidade de fim do universo, já que a estrela que alimenta a vida no planeta terra está se apagando, e eles estão em uma missão para tentar reacender o sol, para dar continuidade à vida, Danny Boyle nada em seu oceano imaginário que tanto caracteriza seus filmes. Na minha opinião, sensacional.

Com alguns Clichês tradicionais do cinema (mas que nada atrapalha no filme, até porque alguns clichês ainda dão muito certo), o filme ainda percorre com imagens belíssimas do espaço e da nossa estrela maior, o Sol, tanto odiado por mim (não ia achar ruim se ele diminuisse um pouquinho sua temperatura, até porque, moro em Fortaleza, e de vez em quando o calor incomoda).

O Teor fantasioso do filme me alegra, e ao mesmo tempo, me comove, pelo assunto Ser-Humano, luta pela vida. Acho que é essa a missão do cine-pop atual. Pegar a realidade, e falar dela com um pouco de fantasia, de ficção. Imagens bonitas, roteiros que faça um bom elo entre publico e autor, montagens aquecida de animo e que não seja um motivo para dormir na sala, sons que passem a realidade filmica e assim por diante. É necessário trazer popularidade ao cinema, e é isso o que alguns e criticados diretores nacionais fazem em seus filmes, tentando prender o público as suas fantasias.

Sou fã de Danny Boyle e de sua linguagem fantastica... assistam seus filmes: Trainsportting, Por uma vida menos ordinári, Caiu do céu, Extermínio, Sunshine e etc.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

10 Cenas marcantes do cinema


Vi no Site Sedentários e Hiperativos e concordo plenamente, só não com a 10ª escolhida no Site...

10 cenas marcantes do cinema

1 - A arrepiante interpretação de Daniel Day-Lewis como Gerry Conlon na morte do pai, Giuseppe, em “Em Nome do Pai”;

2 - A implosão do Cinema Paradiso no filme homônimo;

3 - Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) deitados sobre o lago congelado em “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. Cena saturada de romantismo e simbolismo;

4 - A descoberta de Onoff (Gérard Depardieu) em “Uma Simples Formalidade”;

5 - Elliot e E.T. na bicicleta que voa com o tema musical inesquecível de John Williams ao fundo;

6 - Forrest Gump descobre que tem um filho e pergunta a Jenny: “Ele é esperto?!” com lágrimas nos olhos. Tom Hanks GÊNIO!

7 -A hilária cena da crucificação em “A Vida de Brian” (Monty Python);

8 - A lendária sequência da mãe morta e o carrinho de bebê pelas escadarias em “Encouraçado Potenkim”, que teria uma inspirada releitura em “Os Intocáveis”;

9 - O tiro na menina no colo do pai em “Crash - No Limite”;

10 - O final mais que surpreendente de “A Vida de David Gale”.

Para mim, a cena da Ferrari caindo da garagem no filme “Curtindo a vida adoidado”; a banheira caindo e a risada mais que engraçada do Tom Hanks em “Um dia a casa cai” (se você estiver meio deprimido(a), essa cena é um bom remédio); e a cena final de “clube da luta”, deveriam estar nessa lista.

E ainda, a chegada dos Cavaleiros de Rohan na batalha final de O Senhor dos Aneis - O Retorno do Rei... A cena da granada em Tropa de Elite... O início de O Resgate do Soldado Rian... e, claro, a Introdução e abertura de Guerra nas Estrelas

E vocês, quais as cenas marcantes do cinema que faltaram?

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Os Mutantes


É... eu adimito!

Não conhecia Os Mutantes... Eu era um estúpido (Não, não estou chamando aqueles que não conhecem de estúpido, mas aqueles que não querem conhecer).

Escutando o album Os Mutantes de 1968, em sua faixa inicial, Panis et circense, vejo como um anuncio do que há de vir, a força do Tropicalismo, do experimentalismo, um anuncio com instrumentos de sopro, como um chamado. Daí em diante, o album se torna um oceano se sonoridade. Guitarras distorcidas, a voz viajante de Rita Lee, não tem como não mexer com a gente.

Lembrando Beatles em sua era psicodélica, Pink Floyd, e várias outras bandas... a musica pop brasileira ficou marcada. Segundo a Rolling Stones, em uma lista dos 50 albuns mais experimentais de todos os tempos, esse ficou em 12° lugar duas posições acima de Sgt. Pappers Lonely Hearts Club Band, dos próprios Beatles, e muitas posições acima de The Pipper of the Gates Down do Pink Floyd, esse confesso não ter escutado, nada que não se possa resolver, né!

Escutando esse album, você sente vontade de ter vivido naquela época (óbviu, se você não tiver tido a oportunidade de vivenciar aqueles tempos, que na minha opinião, fora um dos mais criativos e produtivos da cultura brasileira).

Vou estudar mais as musicas do Tropicalismo. Simplesmente sensacional! Viva Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

Onde os Fracos não tem Vez





Nesta noite foi entregue as estatuetazinhas do Oscar, prêmio maximo do "pobre" cinema americano. Isso segundo alguns críticos chatos, saudosistas e insuportáveis. Pessoas que "entendem" demais de arte e se acham no direito de esculachar aquilo que não satisfazem seu gosto, ou suas emoções conturbada de sua infância castrada.

Pois bem, o legal de se ter o blog é a chance que você tem de esculhambar com quem só faz esculhambar e não aceitam o novo. Em um dos meus primeiros posts falei do problema da política cultural cearense. É um setor comandado por velhos, com sua "arte" ultrapassada e que vivem de suas influências políticas, fazendo filmes, musica, peças, exposições fotográficas, seja la o que for, sobre assuntos que não tem mais o que acrescentar a ninguem. Talvez por ter sido tão insitentemente abordada de maneiras tão "artisticas" sem se preocupar com a comunicação com o público que beira a pena. Enfim, isso é só um pouco da minha revolta pelos "responsáveis" da cultura local serem regionalistas demais, e não preocuparem em, antes de mais nada, serem brasileiros, e entrarem em contato com o novo, evitando que novos valores apareçam, tententando mudar tudo aquilo o que é chato.

Acho que isso também envolve um pouco dos ditos "Cults". Não tem como não se estressar com essa tribo. É quase a mesma coisa que um Emo. "Assisto filmes. Oh, sou um intelectual" Premissa básica deles. Chatos, insuportáveis, e de certa maneira preconceituosos. Em primeiro lugar, indivíduos... o intelectuo há de ser compreendido. Todos nós somos intelectuais, todos pensamos, temos histórias e estórias. Temos dramas, suspense, humor. Fazemos parte daquilo que chamamos "montanha-russa da vida"... vocês realmente se acham melhores que um playboyzinho criado e bancado pelo papai? Quem sabe num vá ser ele que vá salvar sua vida em um processo movido por alguem, defendendo sua causa... ou quem sabe, num vá ser ele que vá dar 10 centavos para ajudar você a comprar sua cana, lá no Dragão do Mar. Por tanto, retenha-se a suas e as nossas mediocridades perante o universo.

Assim como o mundo, todos os dias a arte muda. Novas mídias, novas ideias, novas propostas. E o que eu vejo é que por aqui não há a vontade dos "artistas" de fazerem algo realmente interessante, que não se retenha à pena do pobre coitado sofredor da seca, mas sim que tenha o peito e a coragem como Glauber Rocha (que não precisou se dizer baiano para revolucionar o cinema mundial), Fernando Meireles e José Padilha. Que tenham o coração de Walter Sales, que tenham a inovação linguistica de Heitor Dhalia. Sabe-se que no Brasil há um celeiro de criatividade esperando por uma chance que não depende apenas do governo, mas sim de toda uma geração ultrapassada saírem de cena, e dar espaço a outros.

Viva a cultura Pop. Viva a estética. Viva a velocidade. Viva a sonoridade. Viva os Irmãos Coen. Viva o novo cinema francês. Viva o cine-entretenimento americano. Viva o samba e a bossa brasileira, e seu cine-realidade. Viva o mercado exigente. Viva as novidades. É, velharada, chega da cor marrom-terra, chega de seca, chega de sertão, praia e cariri, chega de cine-pena (aqueles filmes que parecem que foram feitos por pena de alguma pessoa que vive de cede no sertão, por exemplo), chega de saudosismo. Viva a Tecnologia e a cultura pop, pois esse é o nosso tempo.

E o Oscarvai para...

Sobre o Oscar...

1. José Wilker é um chato... O Ultimato Bourne não é o melhor filem do mundo, não se encaixa no papel de "arte", mas faz o papel de arte-entretenimento que tanto defendo, uma montanha-russa de diversão dentro da sala de cinema. Eu me tremia "todim" quando o Wilker comentava alguma premiação ao filme com as mesmas palavras: "É, o filme só fala disso mesmo". Oh imbecil, pro filme ter suspense, ele precisa ter um roteiro muito bem elaborado, uma produção muito boa, uma boa direção, e um grande montagem... então pare de dizer que o filme só fala disso... ele foi feito para isso: Divertir as pessoas, e ponto.

2.
Marion Cotillard (a atriz mais linda do novo cine francês) venceu o Oscar pelo seu impecável trabalho em Piaf- Um hino ao Amor. Na minha opinião, o premio mais merecido e melhor bem dado na festa.

3. Impecável discurso de Ethan Coen: "Obrigado". E pra completar com a vitória na categoria de direção... "Não tenho muito a acrescentar ao meu discurso anterior. Então, Obrigado".

4. Piadas chatas. Não aguento mais ouvir falar do Iraque, e a galera bota pra apresentar um prêmio, soldados la em Bagdá. Minha Nossa Senhora (Sempre me pergunto, como a dita Senhora é Minha e é Nossa ao mesmo tempo?) a pena deles também é chata.

Acho que uma musica muito bem relacionada a esse texto é "Como nossos pais", na revoltada voz de Elis Regina!!

É só pessoal...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Vento

Voltando a escrever depois das comemorações de meu nascimento...

É simplesmente impossível não ter a vontade de desbravar novos caminhos rumo ao conhecimento depois de ler "On the road" (é... falo desse livro denovo).

O que as estradas podem trazer pro viajante? Ele tendo de se virar sozinho, claro que com algumas poucas ajudas. Acho que o sentimento da liberdade, o poder de se ver nos rumos do vento em sua fúria, ou mesmo em seus carinhos nostrazem grandes surpresas. Então ele, passando e se sobressaindo por muitos momentos começa a saber um pouco mais sobre o seu hambiente, mas principalmente, sobre ele mesmo.

É bem provável que o maior problema do Homem (o ser humano individualizado) seja a falta de auto-conhecimento, levando à falta de confiança em si mesmo, baixando sua auto-estima, corroendo os muros de suas certezas, e desmontando-o.

Talvez seja só um sonho, mas quem sabe, um dia, ele possa pegar a estrada e conhecer essa gigantesca nação que tanto tem a mostrar, mas que em sua baixa auto-estima, não seja tão bem vista. Assim como ele.

Mas o melhor de tudo, é quando se está no carro, na estrada, e você senti o sopro do vento batendo contra sua cara, e ti dizendo um bocado de certezas em um unico e bem pessoal dialéto.

Ponha uma música que te faz sentir vivo (antes de mais nada) - nesse momento, escuto Atônio Carlos Jobim e Elis Regina... dois artistas brasileiros, com um estílo musical nacional bem parecido com o jazz americano das estradas de Kerouac, a Bossa Nova.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Parabens!!!!


Bom... em poucos minutos entraremos na data do meu nascimento há exatos 23 anos e 12 meses. Parei pra pensar nesses dias (pra vocês verem como mesmo eu com meu tempo completamente tomado, consigo ter um espaçozinho pra pensar em coisas inúteis, afinal, essa é a minha especialidade) e pesquisar, quais pessoas importantes nasceram nesse dia 14 de Fevereiro. Ninguem de grande impacto, o mais importante, talvez tenha sido o cineasta inglês Alan Parker, ele dirigiu o filme The Wall do Pink Floyd. Nenhum grande acontecimento... MAS, é o famoso St. Valentine's day, o dia dos namoradinhos apaixonados do norte... que bonitinho (pede pra sair, fi).

Enfim, não é a esse ponto que quero chegar. Sempre me perguntei. Por que, diabos as pessoas nos dão parabens em nosso aniversário? Tipo assim, "Cara Parabens por ter sobrevivido mais um ano", ou então, "Parabens, você resistiu bem e não desistiu da vida". Na verdade os parabens deveriam ser dados aos nossos pais, principalmente à nossa mãe que suportou durante 9 meses aquele protótipo de gente no bucho, por ter sustentado por um bocado de tempo esse aproveitadorzinho que pra ajudar é um "Deus nos acuda", mas pra pedir algo faz uma cara de cão molhado de chuva procurando abrigo. Talvez, dar parabens ao pai, por até hoje ter ainda a paciência de aguentar aquele pé no saco reclamando da comida, da falta de dinheiro, e das chegadas na hora errada, se é que vocês me entendem, e não ter colocado esse "minino" pra fora de casa. Enfim... mandar os parabens às pessoas que o suportam.

Logo daqui, mando meus parabens aos meus pais, por me suportarem. Aos meus familiares por me aguentarem e ainda não terem me matado; aos meus amigos, que conto nos dedos, pela paciência nos momentos complicados; pelos inimigos por gastarem o seu precioso tempo se reunindo para falar mal de mim e fazer suas propagandas deflamatória crentes que vão mudar algo na minha vida; E óbviu, aos que tiveram a infelicidade de me conhecer e não aproveitarem melhor a minha amizade, parabens pela estupidez de vocês, não sabem o que perdem, pois são burros demais pra ter algum tipo de visão futuristica.

Finalizando... espero que tirem proveito desses tempos, assim como eu tiro. Abraço a todos e um beijo a todas.

Parabens!!!!


Bom... em poucos minutos entraremos na data do meu nascimento há exatos 23 anos e 12 meses. Parei pra pensar nesses dias (pra vocês verem como mesmo eu com meu tempo completamente tomado, consigo ter um espaçozinho pra pensar em coisas inúteis, afinal, essa é a minha especialidade) e pesquisar, quais pessoas importantes nasceram nesse dia 14 de Fevereiro. Ninguem de grande impacto, o mais importante, talvez tenha sido o cineasta inglês Alan Parker, ele dirigiu o filme The Wall do Pink Floyd. Nenhum grande acontecimento... MAS, é o famoso St. Valentine's day, o dia dos namoradinhos apaixonados do norte... que bonitinho (pede pra sair, fi).

Enfim, não é a esse ponto que quero chegar. Sempre me perguntei. Por que, diabos as pessoas nos dão parabens em nosso aniversário? Tipo assim, "Cara Parabens por ter sobrevivido mais um ano", ou então, "Parabens, você resistiu bem e não desistiu da vida". Na verdade os parabens deveriam ser dados aos nossos pais, principalmente à nossa mãe que suportou durante 9 meses aquele protótipo de gente no bucho, por ter sustentado por um bocado de tempo esse aproveitadorzinho que pra ajudar é um "Deus nos acuda", mas pra pedir algo faz uma cara de cão molhado de chuva procurando abrigo. Talvez, dar parabens ao pai, por até hoje ter ainda a paciência de aguentar aquele pé no saco reclamando da comida, da falta de dinheiro, e das chegadas na hora errada, se é que vocês me entendem, e não ter colocado esse "minino" pra fora de casa. Enfim... mandar os parabens às pessoas que o suportam.

Logo daqui, mando meus parabens aos meus pais, por me suportarem. Aos meus familiares por me aguentarem e ainda não terem me matado; aos meus amigos, que conto nos dedos, pela paciência nos momentos complicados; pelos inimigos por gastarem o seu precioso tempo se reunindo para falar mal de mim e fazer suas propagandas deflamatória crentes que vão mudar algo na minha vida; E óbviu, aos que tiveram a infelicidade de me conhecerem e não aproveitarem melhor a minha amizade, parabens pela estupidez de vocês, não sabem o que perdem, pois são burros demais pra ter algum tipo de visão futuristica.

Finalizando... espero que tirem proveito desses tempos, assim como eu tiro. Abraço a todos e um beijo a todas.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Cloverfield


As vezes eu me pego perguntando... o que é o cinema hoje em dia? Faz sentido pagarmos caro para adentrar naquela sala escura para assistirmos à filmes que podemos baixar na internet e vermos da mesma maneira? Bom... acho que o buraco é um pouco mais em baixo, como diz o ditado do ato. Ir para sala de cinema, hoje em dia, com o avanço tecnológico deixou de ser uma apreciação da arte para ser um entretenimento, ou seja, curtir uma sensação diferente. Algumas pessoas adoram ir com uma namorada (se você for mulher, entenda como quiser), mas isso num quer dizer muita coisa, pois o que tá valendo ai é apenas o está presente com a pessoa. Falo mesmo em ir ao cinema para testemunhar o audiovisual e compartilhar o sentimento.

O cinema existi e sempre existiu para fazer as pessoas sentirem. Sentir o que, ai ja vem do próprio filme, mas antes de mais nada, sentir. E ai, entra o "gosto". Eu não tenho mais saco para filmes intelectuais demais, ou seja, aqueles que se intitulam, "filmes de arte". Odeio esse rótulo, até porque o cinema já é uma arte, agora, se é uma arte ruim ou boa, vai depender da receptividade de cada um... eu por exemplo não aguento um Norbit da vida... mas gosto demais do Dodgeball... Detesto Gus van Saint (um saco, nunca vi alguem desperdiçar tanto negativo quanto esse cara), mas gosto de Danny Boyle, bom to fugindo do assunto...

O real objetivo desse longo texto é indicar a vocês a levanterem o traseiro e sairem de casa para assistir a um filme que fui ver nesse domingo... o nome dele é "Cloverfield". Não vou falar da história, isso você pode procurar na net, porém, esse é um filme que você precisa assistir no Cinema. Caso assista em casa, você não gostará muito, pois vai perder toda a sensação que a sala de cinema te proporciona. O dvd te faz assistir boas histórias, testemunhar coisas, apreder um bocado. Mas a questão da sensibilidade, ainda está na sala escura do cinema. Esse filme, Cloverfield, me fez sentir dentro da situação mostrada, e me fez compartilhar a angustia que todos estavam passando. Talvez ele seja um filme programado para fazer você sentir isso, um blockbuster, enfim, mas o importante, é que ele realmente te transporta a um outro mundo, o do sentir, o da verossimilhança.

Bom... assista, no cinema... Cloverfield, mas procure saber a historia dele.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Sem rumo

Depois de ler On the Road, Bob Dylan decidiu sair de casa e viver o mundo. O mundo mostrou-se a ele, assim como se mostra a todos nós todos os dias. Mas não temos a coragem que Kerouac teve de pegar a 66 e desbravar as terras de sua nação. Não temos a coragem de enchergar o mundo que sempre pediu para ser visto... Somos uma geração covarde, começando por mim e por você que está lendo. Provavelmente isso vem do medo de falhar, ou do próprio desleixo que os mais velhos fixaram em nós... Simplesmente estamos repetindo o que Elis Regina disse em sua música "Nossos ídolos ainda são os mesmos / E as aparências não enganam não / Você diz que depois deles Não apareceu mais ninguém / Você pode até dizer que eu tô por fora / Ou então que eu tô inventando(...)".

Ai eu me pergunto... nossa geração, vai ficar com o rabo sentado na cadeira e olhando para um mundo virtual sem aproveitar o que ele nos proporciona? Será que eles realmente venceram? Certo... primeiro, quem são eles? O que queremos? Qual rumo tomar? Minha resposta... não sei. Mas acho que já está na hora de fazer o mesmo que Bob Dylan e Jack Kerouac fez uma vez... pegar a estrada desconhecida e deixar o mundo se mostrar... ai sim... teremos resposta...

Você ja se sentiu só? completamente sem rumo? sem nenhum tipo de direção?

Bob Dylan - Like a Rolling Stone, Blowin ' in the wind
Elis Regina - Como nossos pais (composição de Belchior)

Um filme - No direction Home - Martin Scorcese

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Como isso foi acontecer????




Você se acha um Looser com éli (L) maiúsculo? Anime-se... existem coisas piores... confira!!!

http://damncoolpics.blogspot.com/2008/01/ok-you-fail.html

LEGO


hehehehehe... gostei demais!!!

http://cybervida.com.br/a-versao-lego-de-varias-celebridades

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Carnaval


Bom... como é época de Carnaval - a festa da despedida da Carne, para entrarmos na quarentena (hum... ta certo... pense num monte de carne feminino sendo amaciada por ai... e eu aqui escrevendo para um bocado de energúmenos que nem sabem quem sou eu, nunca me viram, ou quem sabe, escrevendo pra ninguém, que é o que eu acredito) - vou ser bem breve...

Ninguém no mundo sabe celebrar a felicidade como nós brasileiros... e sabemos comemorar da melhor maneira possível. Por isso, parem com hipocrisias ou falsos moralismos e vão atrás de curtir a vida... lov the life, mother fucker...

Indivíduo que está lendo isso... vá atrás de curtir as musicas mais mal escritas, mas que faça você dançar, ou se mexer, ou seja lá o que for... menos ficar parado... imagino como deve ser olhar pra tua cara de bunda, parado querendo manter a pose de certinho... fuck off...

Pra quem gosta de um bom Samba ao modo antigo, escrevo esse texto ao som do MESTRE CARTOLA... e nesse exato momento, toca a musica "Preciso me encontrar"... porém, nessa época, além das marchinhas antigas, prefiro as baterias de escola de samba do Rio de Janeiro... Como é bom cantar ao lado dos amigos e das moças "Explode coração na maior felicidade, é lindo o meu Salgueiro (ou então o alvinegro) contagiando e sacudindo esta cidade"...

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Caixa de espelhos

Musica relacionada - "Exit" U2 (Joshua Tree) - Comece a ler o texto calmamente, seguindo a musica.

*Aperte o play

"É muito estranho você sair de si e assistir todas as suas imagens diferentemente refletidas por espelhos paralelos que fazem você julgar a si mesmo"

Tudo um pouco calado.... Crenças. Ideais... A realidade contra a fantasia. Criatura contra criador. Tudo parecia conspirar. E ele sempre dizia - "Que merda está acontecendo? Não pode ser sempre assim".

Mas ele sabe qual é a cura. "Talvez o tempo... Não, não, isso é burrice... Quem sabe a esperança?!" Ele se vê perdido em suas imagens refletidas dentro dessa caixa de espelhos que sempre jogam suas realidades aos seus olhos. Ele respira

E respira
E respira
E respira

Um vento estranho sopra por uma minuscula frecha... ele sente... a verdade pode ser mentirosa... a mentira pode ser verdade. Do que se pode viver dentro desse cubo espelhado?!

E com os olhos vermelhos de raiva ele fecha os punhos e bate no espelho... bate, bate, bate, bate... até que com seu sangue dado, um buraco é aberto... um buraco escuro e frio por onde ele passa e começa sentir novos ventos, deixando pra traz os ideais, as crenças e o silêncio.

Em seus olhos carrega uma falta que apenas ele sabe... certezas que condenam, mas que o libertam e o mantem vivo nessas noites nebulosas!!!








Em alguns segundos... você terá sua chance...