segunda-feira, 22 de setembro de 2008

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O que dá mais medo ao homem? A Morte, responderiam alguns. Na verdade, em sua maioria quase total. Definamos Morte: ausência de vida ou espírito, inerência, imóvel. Sempre foram vítimas do acaso. Muitos acasos foram vítimas dos homens. Mas no que se deveria acreditar, verdadeiramente?

A leveza do espírito trás consigo as angústias da alma. Os olhos captam o podre. O coração sente a dor. E a cabeça atrai a morte. Ressuscitar, ressurgir, reencarnar, todos esses verbos intransitivos sempre pedirão o complemento da crença humana, seja por religião, seja por intuição, seja por inconsciente. Dê a Froid o que dele não é... o seu Ser. Dê a Deus o que dele não é... a sua ira. Dê a ti o que é teu... o acaso. O Homem é um complexo fértil de substâncias intragáveis, mas ao mesmo tempo prazerosa. Ser Vivo pensante que pro bem faz o mal, e que com o mal conhece o bem.

Conhecer... a maior de todas as virtudes pecadoras. A maçã é mordida todos os dias, e assim as cobras de Eva gozam fertilizando o bem do mundo, da sociedade, do Homem. Sempre o duplo que ironiza o mundo e te criam conceitos abstratos do que pode ser, e o que não. A dignidade já não existe, ou se tal, és um presente do Santo gordo.

Dignidade... sois digno do ser que és. Sois digno das virtudes que tens. Mas sois digno dos pecados não admitidos. E talvez assim o mundo entre em colapso em um dia em que nenhum dinheiro salvará, nem a boa vontade do homem, nem seu inconsciente... e muito menos... o amor... pois o homem não sabe mais senti-lo. E tudo se torna uma cor só, uma razão só... pois é etér... e logo sumirá, e assim se tornará eterno... assim como a solidão...

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