DEi uma pausa nas seleções das cenas que mais me comoveram no cinema para pegar um pouco a crista das eleições que aconteceram nos municípios brasileiros.
Foi nesse ultimo fim de semana a realização de um dos mais tristes eventos da "Democracia" brasileira para o nosso estado. Eleições sem nenhuma empolgação, com candidatos que mostraram todas as suas incompetências em propostas absurdas, populistas e beirando o ridículo. Na gestão passada que acaba de se reeleger, so posso dizer que fora minusculo o resultado na cidade. Disseram que antes de implantar a infra-estrutura na cidade, precisavam resgatar a cultura e o humanismo na cidade. Não vi nem um, nem outro. Vejo uma cidade afogada na ignorância em todas as suas classes, que continua com sua cultura de não desenvolvimento de cultura local - veja bem o que digo, DESENVOLVIMENTO, isso de maneira alguma, quer dizer ser saudosismo, os velhos continuam mandando, as panelinhas continuam roubando espaço de pessoas mais competentes e a curriola dos "entendidos" continuam em seu prepotente "conhecimento" de humanismo e cultura. As classe alta, médias e baixas continuam submissas à ignorância, às mascaras sociais, e essas máscaras foram a maior caracteristicas das propagandas eletorais.
"Vamos fazer"... "vamos continar"... "vamos mudar"... "vamos respeitar"... o populismo, talvez o mais nojento ato de todos os políticos, imperaram nessa campanha. E, então? Em quem eu poderia votar? O que o meu voto modificaria na minha vida e na da cidade? Sou completamente contra se anular o voto, mas anulei o meu, pois não dei o atestado de bons antecedentes para o governo passado e nem dei o direito de pessoas populistas e incompetentes que não mostraram seus reais projetos, falo em real, aquilo que pode realmente ser aplicado.
No Brasil, o voto é democrático, mas é obrigatório. Mas ai, você tem a opção de anulá-lo, ou dar carta branca, ou escolher um candidato que melhor reflete seu ideal. Democracia, democracia, democracia... aqui me calo, e passo a palavra a quem realmente pode falar... o Sr. José Saramago:
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
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