sexta-feira, 4 de abril de 2008

Sexo Feminino x Evolução

Por Felipe Fernandes (ou Finch, pros mais intimos)

A época do colégio é marcante para todas as pessoas (que estudaram, óbvio). Por marcante quero dizer: boa, ruim, emocionante, irritante, as vezes satisfatória e, quem sabe algumas vezes, ilusória. Para mim não é diferente, aprendi muita coisa boa no colégio (que alguma parte, infelizmente, já foi desaprendida) e muita coisa ruim (que alguma parte, infelizmente, não foi desaprendida). Lembro de muitas pessoas e estórias que acho interessante compartilhar. Esse texto se trata, como se pode imaginar, de uma dessas pessoas e uma dessas estórias...

A fim de preservar sua privacidade e imagem perante seus conhecidos e familiares, chamarei essa pessoa, um professor meu da minha época de colégio, de Gilmar, Professor Gilmar. Ele era daqueles professores “gente boa”, demonstrando vasto conhecimento em todas as áreas básicas da ciência (e não só na sua especialidade, a Física), respeitava os alunos e eles o respeitavam. Era de se esperar que tal comportamento fosse levar alguns alunos a admirá-lo não só como professional, mas como pessoa. Era comum, depois das aulas, alguns alunos (incluindo eu), reunirem-se em volta de sua mesa e conversar sobre os mais diversos assuntos, de Física até a Playboy da Mel Lisboa (boas recordações).

Lembro muito bem que um dia, logo depois de falarmos sobre alguma gostosa do Big Brother, alguem fez um comentário sobre silicone obrigando a humanidade a evoluir a um estágio bem mais adaptado ao nosso mundo moderno. Gargalhadas e “salgas” depois, Prof. Gilmar resolveu falar:

“Evolução... parece interessante, mas eu não acredito nisso não! – seguido de um silêncio assombroso, afinal, estavamos estudando Evolução nas aulas de biologia. -Vejam bem, a fertilidade média da mulher brasileira é em torno de 2 filhos e é unanimidade entre os médicos que os bebês devem ser amamentados, no mínimo, até o primeiro ano de vida. Entretanto, vamos estabelecer que cada bebê mama, em média, 1,5 anos. Esse é meu caso, tenho 2 filhas e cada uma mamou durante 1 ano e meio, ou seja, o corpo da minha mulher se dedicou a amamentação por 3 anos, enquanto o nosso casamento já dura 13 anos. Assim, temos 3 para as crianças e 13 para mim, mais de 4 vezes o valor. Conclusão óbvia e lógica: A funcionalidade dos seios de minha mulher devem sofrer mais influencia da minha natureza do que a natureza de minhas filhas. Ou seja, se a Teoria da Evolução estivesse correta, a ultima coisa que ia ser produzida nas glândulas mamárias seria Leite. Quem sabe uma cervejinha... ou, por meio da diversificação intraespecial, um Chopizinho... Podendo aproveitar a simetria e deixar um dando Chopp com colarinho e outro sem. Ou quem sabe algo mais sofisticado evolutivamente falando, como por exemplo, Whisky e energético, Vodca e suco de laranja, ou, para agradar as pressões evolutivas de gregos e troianos, uma boa Coca-Cola bem gelada. É um passo em direção a adaptação, não tem pra onde correr... Agora, além de buscar uma mulher que satisfaça seu perfil social/profissional/pessoal/sexual, buscará uma mulher que produz aquilo que você mais gosta. Isso aumenta a compatibilidade das uniões, com maior chances de prosperidade para toda a espécie. Entretanto, como, infelizmente, vemos, as coisas não funcionam desse jeito”.

Chupa, Darwin!

2 comentários:

momento suspenso disse...

¬¬



[nem vou falar nada, que pe para outros nao virem me chamar de louca, feminista]

Felipe disse...

laissa, no minimo, diga que foi criativo! :Pq